15/11/2007

Passeie no Cemitério

Passear no cemitério, um programa um tanto estranho. Não no Père Lachaise !

A história do Père Lachaise começa em 1765, quando uma lei proibiu a construção de cemitérios na área urbana de Paris. Por conta disso, faltaram túmulos para enterrar os mortos. Napoleão Bonaparte, na época cônsul, proclamou uma lei que dava a todo o cidadão o direito de ser enterrado, independentemente de sua cor ou classe social. Assim, no começo do século XIX, novos cemitérios começaram a ser construídos fora da área urbana. O Père Lachaise, construído em 1803, era o cemitério mais afastado da cidade e, por conta disso, ninguém queria ser enterrado por lá. Dois anos após a aberto, o cemitério contava com somente 49 túmulos.

Para resolver este problema e dar uma nova imagem ao cemitério, a prefeitura de Paris decidiu transferir para o Père Lachaise, em 1817, os túmulos dos amantes Abelardo e Heloísa, do escritor La Fontaine e do dramaturgo Molière. A idéia deu certo, e o cemitério passou a ser visto com prestígio pelos parisienses.

Atualmente, muitos personagens célebres repousam no Père Lachaise, entre eles o escritor Oscar Wild, o espírita Allan Kardec, o vocalista da banda The Doors, Jim Morrison, o compositor Frédéric Chopin e o filósofo Auguste Comte. Ao longo do dia, grupos de turistas passeiam pelas alamedas do cemitério, batendo fotos nos túmulos e homenageando os seus ídolos. Atualmente já existe até uma visita virtual ao Père Lachaise.

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